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domingo, 28 de novembro de 2010

QUANDO O SOL NASCER












Quando o sol nascer
e tudo aquecer...
desejaremos esquecer esta noite;
Veremos as janelas abertas,
cortinas expostas,
varais com lençóis tremulando,
paredes iluminadas...
Mas ainda serão visíveis
os sinais da dor noturna,
de quando o terror invadiu as casas,
tomou conta de ruas, morros.
Chove... a água da chuva
se misturam as lágrimas
das mães que geraram estes filhos meninos
e não filhos bandidos.
Mães que também morrem
ao tocar no sangue, muitas vezes ainda quente,
dos filhos que teimaram em errar
Pobres mães, pobres pais!
Já previam este desfecho,
só não imaginavam tamanha dor
que hoje justificam seus gritos e
os fazem chorar.
Mães e pais
tudo superam por amor!
Contrariam a afirmação, percebem
que não suportarão tanta dor...
Pode o sol nascer
e a tudo aquecer...
Esta escura noite jamais esquecerão
E ao relembrar o filho caído
com os braços abertos e quase despido,
Abrem seus braços num grito
Clamam pela paz ao Cristo Redentor,
que de coração e braços abertos,
acabará com essa  dor
E o Cristo lá do alto,
do Céu e do Corcovado
os coloca junto ao seu peito,
num abraço de Pai...
assim...demorado e apertado
Você deve conhecer!
Tudo isso vai acontecer
quando o sol nascer...
E tudo aquecer..
Dionete

 

QUANDO O SOL NASCER...


Quando o sol nascer
e tudo aquecer...
desejaremos esquecer esta noite;
Veremos as janelas abertas,
cortinas expostas,
varais com lençóis tremulando,
paredes iluminadas...
Mas ainda serão visíveis
os sinais da dor noturna,
de quando o terror invadiu as casas,
tomou conta de ruas, morros.
Chove... a água da chuva
se mistura às lágrimas
das mães que geraram filhos meninos
e não filhos bandidos.
Mães que também morrem
ao tocar no sangue, muitas vezes ainda quente,
dos filhos que teimaram em errar
Pobres mães, pobres pais!
Já previam este desfecho,
só não imaginavam tamanha dor
e que hoje justificam seus gritos
e fazem chorar.
Mães e pais
tudo superam por amor!
Contrariam a afirmação, percebem
que não suportarão tanta dor...
Pode o sol nascer
e a tudo aquecer...
Esta escura noite jamais esquecerão
E ao relembrar o filho caído
com os braços abertos e quase despido,
Abrem seus braços num grito
Clamam pela paz ao Cristo Redentor,
que de coração e braços abertos,
acabará com essa  dor
E o Cristo lá do alto,
do Céu e do Corcovado,
os colocará junto ao seu peito,
num abraço de Pai...
assim...demorado e apertado,
você deve conhecer!
Tudo isso vai acontecer
quando o sol nascer
E tudo aquecer!

sábado, 20 de novembro de 2010

Quanta Paz !


Quanta paz !


A suavidade da brisa
faz esvoaçar os seus cabelos,
e tremular a alva roupa que  teu corpo envolve
Seus pés nus  marcam a areia recém beijada
pelo mar
O mar e seus olhos se fundem,
Revelando um azul cujo nome da cor se desconhece
Diria até, tentando explicar
o brilho intenso do seu olhar,
que aproxima-se muito do reflexo
do sol no mar,
 numa manhã de verão
E o seu sorriso... parece uma canção
Canção de quem ama,
E ama tudo o que faz.
Canção de paz!
Que é acompanhada pelo barulho das ondas
 que quebram na praia...
Num ritmo cadenciado de quem sabe que
Com violência, também nas pedras poderá se quebrar
mas não desiste,
pois tem o sonho de a areia beijar
E com a  delicadeza dos puros de coração
abre os braços para o amar
como se pudesse a ele abraçar,
solta um grito: Eu te amo!
E na minha direção vem a caminhar,
Já não caminha,  corre!
O que torna ainda mais belos
os seus cabelos a esvoaçar...
Já vejo seus lábios sorrindo
E é para mim que ela está vindo
E logo a poderei abraçar
Mas um poeta sonha muito
E acaba de despertar...

                                             Dionete

terça-feira, 9 de novembro de 2010

BAILANDO


Olho nos seus olhos, sem reconhecer-te
sinto suas mãos, com frieza...
Estranho...muito estranho
Mas ao ouvirmos a música que 
marcou nossas vidas,
nos identificaremos imediatamente
 E assim nossos olhares se encontrarão
E um sorriso tímido se abrirá em nossos lábios
Nossas mãos, antes estranhas, 
com suavidade se tocarão.
E abraço longo esperado,
fará de nós um só coração.
Bailaremos a noite toda,
sob o luar ou no grande salão
Pois como o nosso amor ,
não terá fim esta canção...
                            Dionete