Quanta paz !
A suavidade da brisa
faz esvoaçar os seus cabelos,
e tremular a alva roupa que teu corpo envolve
Seus pés nus marcam a areia recém beijada
pelo mar
O mar e seus olhos se fundem,
Revelando um azul cujo nome da cor se desconhece
Diria até, tentando explicar
o brilho intenso do seu olhar,
que aproxima-se muito do reflexo
do sol no mar,
numa manhã de verão
E o seu sorriso... parece uma canção
Canção de quem ama,
E ama tudo o que faz.
Canção de paz!
Que é acompanhada pelo barulho das ondas
que quebram na praia...
Num ritmo cadenciado de quem sabe que
Com violência, também nas pedras poderá se quebrar
mas não desiste,
pois tem o sonho de a areia beijar
E com a delicadeza dos puros de coração
abre os braços para o amar
como se pudesse a ele abraçar,
solta um grito: Eu te amo!
E na minha direção vem a caminhar,
Já não caminha, corre!
O que torna ainda mais belos
os seus cabelos a esvoaçar...
Já vejo seus lábios sorrindo
E é para mim que ela está vindo
E logo a poderei abraçar
Mas um poeta sonha muito
E acaba de despertar...
Dionete
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